Bruno também relatou, chorando muito, que Eliza teria sido morta, esquartejada e, depois, jogada para os cachorros. Segundo o goleiro, foi seu primo, Jorge Luiz Rosa, que era menor de idade na época do crime, que contou os detalhes sobre o assassinato. Em novembro, Jorge deu um depoimento semelhante no julgamento de Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-mulher de Bruno, condenados a 15 anos e a 5 anos de prisão, respectivamente.
A descrição de Bruno sobre a morte de Eliza fez com que Ingrid Calheiros, atual esposa do goleiro, chorasse pela primeira vez durante o julgamento. Já a ré Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno, se manteve tranquila e chegou a sorrir em alguns momentos. A mãe de Eliza Samudio, Sônia de Fátima Moura, que chorou por várias vezes ao longo do julgamento, permanece séria durante todo o depoimento do goleiro.
Em seguida, mais uma vez ouvido pelos advogados de defesa, Bruno revelou que tem medo de Marcos Aparecido dos Santos e que se sentiu ameaçado por ele. Chorando mais uma vez ao ser perguntado pelo advogado Lucio Adolfo se poderia ter evitado a morte de Eliza, ele respondeu que sim. Neste momento, o advogado de Bola, Ércio Quaresma, inicia o interrogatório de Bruno, mas os advogados do goleiro já disseram que ele, a exemplo do que ocorreu com a promotoria, não responderá.
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