Pedro Ivo Soares ficará responsável por conduzir as investigações do caso.
Informação foi dada pelo gerente metropolitano da Polícia Civil da capital.
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O G1 entrou em contato com a mãe da adolescente, que preferiu não dar mais detalhes sobre o estado da filha. Ela afirmou que todas as providências estão sendo tomadas pela polícia e que não caberia à família passar qualquer informação. Sobre a possibilidade de transferência da estudante para outra escola ou a mudança de residência após o estupro, a mãe explicou que não tinha pensando em tomar qualquer atitude diante destas possibilidades.
Entenda o caso
A adolescente de 17 anos foi arrastada para dentro de uma van e dopada quando retornava da escola municipal onde cursa o 3º ano do ensino médio no final da tarde de quarta-feira (10) no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa. A informação foi passada pela mãe da adolescente, após relato da filha.
A delegada Maria Rodrigues, primeira delegada a assumiro caso, explicou que o exame de conjunção carnal a que a adolescente foi submetida no IPC confirmou que houve estupro. De acordo com a delegada, a adolescente explicou que foi dopada ainda fora da van e levada por um homem para dentro do veículo.
“Ela afirmou que um homem foi responsável por dopá-la com um pano que continha alguma substância e arrastá-la para a van. Tinham outros dentro do carro, um no banco do motorista e outro no banco do passageiro. Ela só lembra de acordar já dentro da van e de ser deixada em uma praça nas imediações da sua casa. Até a noite de quarta ela demonstrava sinais de que estava entorpecida”, comentou.
A adolescente contou à mãe que ficou “apagada” durante duas horas. “A minha filha não tem inimigos, nunca teve desentendimentos com ninguém, nem conhecia os rapazes que fizeram isso. A gente lamenta pela insegurança, por não ter condições de ter evitado isso”, comentou a mãe da vítima.
Ainda segundo relato da adolescente à sua mãe, a estudante de 17 anos acordou quando o carro estava na BR-230, próximo a uma fábrica de calçados. Pouco tempo depois, os suspeitos abandonaram a estudante em uma praça, localizada no bairro de Tibiri em Santa Rita, nas imediações da escola e da casa da adolescente. Um tio da vítima foi chamado até o local para ajudar a adolescente, que a levou até sua casa.
A mãe da vítima contou que após registrar a ocorrência na Delegacia da Mulher, em João Pessoa, ela e sua filha foram até o Instituto Cândida Vargas, também na capital, por orientação da própria Polícia Civil, para realizar os procedimentos médicos que evitassem uma possível gravidez
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